terça-feira, 21 de abril de 2015

#Leva a amizade a sério


Porque este anúncio está muito bem feito. Porque este anúncio vale a pena ver. Porque tudo o que aqui dizem é verdade. Porque a amizade é essencial.
PS.: Eu e a S. estivemos a falar sobre isto hoje.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

When I was little

Lembro-me perfeitamente de fazer estas coisas quando era pequena. E estava a pensar que, uma vez que conheço mais pessoas que faziam isto, era giro fazer uma TAG sobre as coisas que se costuma fazer quando se é pequeno. Por favor digam se querem nos comentários.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Thoughts


Como eu e a S. somos boas alunas e somos tímidas, as pessoas pensam que nós somos completamente nerds e que aquilo que mais gostamos de fazer é estudar, o que não é verdade. Eu não gosto de estudar. Só o faço para não ter de vir a trabalhar no McDonald's. E como também não temos um grupo muito grande de amigos, somos anti-sociais. Pronto, é assim: temos um grupo pequeno e/ou não somos oferecidas (como TANTA gente naquela escola) e somos logo anti-sociais. Mas eu prefiro assim: prefiro mil vezes ter poucos amigos que eu sei que gostam de mim e que são verdadeiros do que ter imensos amigos que na minha frente falam muito bem de mim e depois, nas minhas costas, só falam mal de mim. A vida é mais fácil assim.
E as pessoas que nos conhecem, gostam de nós. Até podemos não ser as pessoas mais lindas do mundo, ou as mais divertidas (apesar de termos ataques de riso intermináveis), mas temos personalidade e não somos cópias da Barbie (que só falam de roupa e maquilhagem). Claro que nós gostamos de falar de roupa, maquilhagem, rapazes, etc.. Só que não falamos só disso.
As pessoas julgam-nos bastante. E eu só gostava que alguém neste mundo percebesse que deviam conhecer-nos melhor antes de dizer que nós somos isto ou aquilo. Porque essas ideias sobre nós não são verdadeiras. É incrível como algumas pessoas daquela escola pensam que eu e a S. nos sentamos a conversar sobre Matemática nos intervalos (como se isso alguma vez fosse possível). Nós somos completamente diferentes daquilo que eles pensam sobre nós: não gostamos de estudar, não morremos de amor por Matemática, pela escola ou pelos professores, não gostamos de ir à escola (a não ser pelos intervalos para conversarmos - mas isso podíamos fazer todos os dias sem ter de ir à escola), etc.
Quanto a sermos tímidas, isso faz parte das nossas personalidades. E porque é que eu sou tímida? Porque as pessoas me julgam. Porque eu não me gosto de expor. Porque tenho (imenso) medo de ser gozada. Imaginem que eu tinha de cantar em frente da escola toda. Eu ia ficar nervosa, tímida, com a voz a tremer (como me acontece nas provas do Coro que são a solo) e não ia querer fazê-lo. Porque ia achar que me  ia enganar e que toda a gente ia desatar a rir-se de mim. Uma vez li uma frase do Valter Hugo Mãe que era qualquer coisa do género: a timidez pode ser muito bonita para quem está de fora, mas é castrante para quem está de dentro - o que soa muito estranho, mas é absolutamente verdade.
E ninguém consegue (ou quer) perceber isso.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Deus ou não Deus? Eis a questão.


O lado da família do meu pai é bastante religiosa. A da minha mãe não. Eu estive na catequese desde o 1ºano até ao 7º, altura em que saí, porque comecei a não acreditar em Deus e a não sentir um grande "clique" com aquilo. Acho que o meu pai ficou um bocado chateado com isso, mas não é culpa minha. As pessoas ou são religiosas ou não. Ou se sentem em paz numa missa ou não. Eu não me sinto em paz numa missa. Quando estou na missa, a minha mente "viaja" para outros sítios. Penso em tudo e mais alguma coisa menos naquele momento (como ontem na missa da escola, em que comecei a pensar em escrever este post.). Eu compreendo que para algumas pessoas seja um ritual importante e que as relaxa, mas para mim não é. Não consigo acreditar em Deus. Se Deus existe, porque é que há pessoas a morrer com fome? Porque é que há pessoas inocentes a morrer por causa de parvoíces dos outros? Porque é que há crianças cujos pais morrem e que ficam sem casa? Não consigo perceber. Simplesmente não consigo.
Se calhar estou enganada e Deus existe mesmo. Ou se calhar não. Não sei, não sei mesmo. Aquilo que sei é que eu não acredito em Deus. E que o meu pai não devia tentar forçar-me a acreditar numa coisa em que eu não acredito.